Spiritual Path

Wednesday, March 19, 2008

Petição de apoio ao povo tibetano contra o domínio chinês


Querid@s amid@s,
Frustrados com décadas de ocupação chinesa, os tibetanos tomaram as ruas. Peça para a China respeitar os direitos humanos dos manifestantes e abra um diálogo com o Dalai Lama:


Após décadas de repressão sob o domínio chinês, o povo tibetano finalmente mostrou sua cara e revolta, tomando as ruas com protestos. Hoje, a atenção mundial está voltada para a China, sede das próximas Olimpíadas, e esta é a oportunidade que os tibetanos esperavam para chamar a atenção do mundo e demandar por mudanças.

Contando com um saldo de mais de 100 mortos e 1000 presos, o governo chinês anunciou que os manifestantes que ainda não se entregaram "serão punidos". O futuro do Tibet está sendo definido agora mesmo enquanto os lideres chineses decidem se aumentam a repressão brutal ou se abrem o diálogo. E nós podemos afetar este momento histórico.

Em função das Olimpíadas a China se preocupa em manter uma boa reputação perante o mundo. Precisamos dizer ao presidente da China Hu Jintao que a marca "Made in China" e as Olimpíadas de Pequim só serão um sucesso se estiverem associadas a uma China moderna e não a uma China repressora e violenta. Mobilizando uma avalanche de apelos de todas as partes do mundo poderemos chamar a atenção do governo chinês. Clique abaixo para assinar a petição e divulgue-a para quem puder. Nossa meta é conseguir1 milhão de vozes pelo Tibet.

http://www.avaaz.org/po/tibet_end_the_violence/14.php

A China tem motivos para se preocupar com a sua própria estabilidade devido a seu passado brutal. Mas o Presidente Hu precisa reconhecer que o maior perigo para a estabilidade e desenvolvimento chinês provém dos generais linha dura que defendem uma repressão violenta e não dos tibetanos que buscam o diálogo e reforma.

Nossa petição será entregue para oficiais chineses em Londres, Nova York e Pequim, porém precisamos de uma quantidade significativa de assinaturas antes que a petição seja entregue. Por isso, por favor, encaminhe esse email para toda sua lista de contatos com um recado explicando porque essa campanha é importante.

O ganhador do Prêmio Nobel da Paz e líder espiritual tibetano, o Dalai Lama, pediu cautela e diálogo, e ele precisa do apoio da sociedade civil global. O povo tibetano sofreu calado por muitas décadas até que finalmente chegou seu momento de falar e nós podemos ajudá-los para que sejam ouvidos.

Com esperança e respeito,

Ricken, Iain, Graziela, Paul, Galit, Pascal, Milena, Ben and the whole Avaaz team

PS - É bem provável que o governo chinês bloqueie o site da Avaaz por causa dessa campanha. Desta forma milhares de membros da Avaaz na China não poderão mais participar da nossa comunidade. Esse fim de semana uma pesquisa com os membros da Avaaz mostrou que mais de 80% de nós defende a importância de agirmos pelo Tibet apesar de sofrer essa enorme perda da nossa comunidade, mas, somente se pudermos fazer uma diferença. Se formos bloqueados na China a Avaaz irá manter uma campanha pela liberdade na Internet na China para que um dia nossos membros na China possam juntar-se á nossa comunidade novamente.

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Som de 8 mil tambores marca data sagrada para tribos da América Latina



No centro Cerimonial de Otomi, em Temoya, México, 8 mil tambores estarão marcando o equinócio do dia 21 de março. Do amanhecer ao final do dia, estará ocorrendo a cerimônia, que de acordo com as profeciais dos guardiões da tradição Otomi, Olmeca, Tolteca e Teotihuacana, iniciará o processo de cura da Terra.

Os dias 20 e 21 de março, equinócio e entrada da lua cheia em libra, são indicados como sagrados por várias religiões. Geralmente, a sexta-feira santa é uma data de purificação para os Cristãos. Cristianismo que cresceu sobre crenças pagãs.

Grupos em outras partes do mundo estarão acompanhando e fazendo coro à cerimônia no México.

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Sunday, March 16, 2008

Canção das mulheres


Para variar, recebido de minha amiga Bê...saudades.

“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficarcomigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ‘Olha que estou tendo muita paciência com você! Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha.

Mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”

Compreender o outro é uma arte. Exige esforço, concentração, desprendimento, disposição. Alguns poderão pensar: “Mas como posso entrar na mente do outro, penetrar seus sentimentos, e descobrir o que se passa lá?”

Aí está a razão da analogia com a arte. Exige-nos empatia – colocarmos-nos no lugar do outro. A palavra empatia é derivada do grego “empatheia”, que significa afeto ou paixão, ou ainda “entrar no sentimento”.
Os gregos entendiam que para se observar devidamente uma obra de arte era necessário “entrar em seu sentimento”, observá-la de dentro para fora.

A quarta edição do novo “World College Dictionary”, da Webster, define empatia como: a projeção de sua própria personalidade na personalidade de outra pessoa, a fim de entendê-la melhor. É também encontrada como a habilidade de compartilhar as emoções, pensamentos ou sentimentos com outrem.”

Alguns terapeutas abraçam uma definição mais ampla. Dizem que somos empáticos quando respondemos à necessidade do paciente, quando lhe oferecemos o que ele precisa para melhorar. Sem empatia nos isolamos em nossos próprios sentimentos, sem troca, sem alimentação. Sem empatia nossas trocas de energia encontram barreiras, linhas imaginárias por onde o sentir não consegue passar.

Sem dúvida alguma, a empatia é um novo estágio nos relacionamentos humanos, fundamental para que cresçamos e nos entendamos em níveis mais profundos.
* * *

(Texto extraído do livro Pensar é transgredir, de Lya Luft)

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