Spiritual Path

Tuesday, May 15, 2007

O UNIVERSO HOLOGRÁFICO

Marcia Caminada - Física

No último século, um cientista frances chamado Alain Aspect, verificou em um de seus experimentos, que partículas subatômicas distantes umas das outras, se “comunicavam” instantaneamente, contrariando as teorias de Einstein sobre a velocidade da luz. Essa experiência causou uma comoção na comunidade científica, por contrariar o princípio da LOCALIDADE, segundo o qual, toda interação entre objetos ocorre através de campos ou sinais que viajam à velocidades inferiores ou iguais à da luz. Esse conceito postula que toda informação viaja de um ponto a outro, durante um certo intervalo de tempo.

O fóton, “pacote” de luz considerado como partícula neutra, pode ser dividido em duas outras partículas com cargas contrárias, que quando adicionadas, anulam-se voltando à neutralidade.

O pósitron e o elétron resultantes dessa divisão, têm spins opostos, o que significa dizer, que giram em sentidos contrários. O que foi verificado na experiência de Aspect, é que não importava a distância que separasse o elétron do pósitron, quando o spin de um deles era invertido propositalmente, o do outro mudava, automatica e instantaneamente. É como se houvesse uma comunicação “telepática” entre as duas partículas, o intervalo de tempo entre a emissão e a recepção da mensagem, era inexistente!

A idéia que pode ser depreendida desse experimento e que foi lançada pelo físico inglês David Bohm, é que na verdade, apesar da aparente noção de solidez e separação, o Universo que conhecemos não passa de um grande holograma, percebido e decodificado pelos nossos cérebros, também holográficos.

Hologramas são fotografias tridimensionais feitas com laser, ao invés de luz natural. O filme é impressionado por dois feixes de laser , formando um padrão de interferência, que ao ser iluminado por um terceiro laser, forma a imagem tridimensional. A característica principal de uma foto desse tipo, é que ao se dividir o filme em vários pedaços, cada um deles continua refletindo, ao ser iluminado, a imagem total. É impossível obter-se as partes que formam o todo, cada subdivisão continua tendo a informação total e sendo um inteiro menor.

Ao pensarmos nosso Universo como um gigantesco holograma, percebemos que não há como subdividi-lo, pois assim como na foto, a idéia das partes separadas é falsa. As partículas subatômicas da experiência de Aspect não estariam , na verdade, se comunicando a velocidades maiores do que a da luz, simplesmente, porque não estariam separadas, seriam aspectos de uma mesma coisa. A idéia de Localidade e informações viajando no tempo e no espaço, perdem completamente o sentido num Universo construído holograficamente. Nesse modelo, tudo está ligado a tudo e a informação permeia todo o padrão, estando acessível permanentemente. Os átomos que constituem nossas células estão ligados aos átomos que formam a mais distante nebulosa e noções de tempo e espaço tridimensional deixam de ser relevantes.Não há separação.

O que nos faz perceber o mundo sob a nossa ótica, é a tridimensionalidade. Estamos mergulhados no holograma, fazemos parte dele. Se pudéssemos ter uma visão externa, veríamos o jogo de luzes e a fluidez da imagem, veríamos a interpenetração dos vários planos e a simultaniedade dos eventos, a linearidade do tempo desapareceria e perceberíamos que tudo acontece no presente.

Se aceitarmos o paradigma holográfico como verdadeiro, perceberemos o mundo material como uma ilusão dos cinco sentidos físicos. Idéias de corpos sólidos e separados não fazem sentido quando pensamos em imagens formadas por padrões de interferência luminosa. Compreenderemos que cada partícula do Universo é um microcosmo que contém toda a informação de tudo o que É e que nossa “intuição” ou “premonição”, nada mais são do que conhecimentos que estão ao nosso alcance e que são acessados quando deixamos de nos distrair com a aparência externa do que nos cerca e mergulhamos na nossa consciência multidimensional.Ao ascendermos a outras dimensões, percebemos o Holograma e a nossa conexão com o Todo, deixando então, finalmente, para trás o “jogo da separação” que faz parte da experiência tridimensional .

Fale com a autora: marciacaminada@epidauro.com.br
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O FIM DO CARMA
(Marcia Caminada - Física)

Partindo da idéia inicial de que o carma é criado em algum ponto do continuum da nossa existência, por uma perda energética causada por um trauma ou, mais especificamente, por um acontecimento que tenha gerado sentimentos de baixa freqüência, é natural que ao transmutarmos esse tipo de vibração, eliminemos a sua conseqüência.

Para exemplificar, tomemos uma pessoa que em algum ponto do espaço e do tempo, passou pela experiência da perda de todos os seus bens materiais. Essa pessoa pode encarar o fato de duas maneiras diferentes e conseqüentemente, pode optar por dois futuros diferentes.

Normalmente, de acordo com a ética vigente até então, a perda é encarada de uma maneira muito negativa e causa muito desgosto e medo, fazendo com que grande quantidade de energia se desprenda do corpo energético e fique paralisada naquele acontecimento. Nesse caso, a pessoa em questão, pode se sentir extremamente injustiçada e vitimizada, ficando incapaz de ter um afastamento crítico e de mudar seu julgamento sobre a situação. É então que se cria o carma
negativo, que nada mais é, do que a necessidade de restaurar a integridade do corpo energético, formado com a energia de mais alta vibração, que é o amor. Essa necessidade se cria a partir do momento em que acontece a perda de energia devida ao trauma. Forma-se então um "buraco" no nosso corpo emocional que é onde ficam gravadas todas as nossas experiências e esse vazio vibra com freqüência muito mais baixa do que a da nossa energia original. O protagonista do nosso exemplo vai ficar atraindo situações parecidas até que seu ponto de vista mude e ele passe a encarar o fato vivido, apenas como mais uma experiência da qual se pode aproveitar sempre alguma lição.

Quando há a mudança de enfoque sobre acontecimentos vistos como "negativos", a energia que possa ter se perdido, volta a seu lugar de origem e o carma desaparece, pois o caminho da unidade é retomado e a vibração do amor é restaurada, voltamos para a nossa integridade primitiva.

Os espíritos puros ou virgens que passaram e ainda passam pela Terra, são todos isentos de carma porque estão livres da dualidade do bem e do mal, possuem uma visão superior da vida e não tecem julgamentos, aceitam todos os acontecimentos igualmente, aproveitando toda oportunidade como degrau para o auto-desenvolvimento. São chamados virgens por estarem na Unidade de sua energia, vibram na freqüência mais alta e não abandonaram "pedaços" ao longo das encarnações. Têm consciência plena de suas múltuplas dimensões e da sua ligação íntima com o Divino. Suas mensagens e testemunho são sempre de amor, tolerância e compaixão, sentimentos que nos reconectam com a Totalidade.

Quando o Planeta se prepara para realizar mais um salto quântico, é essencial que a Humanidade se conscientize da necessidade de uma mudança de ponto de vista. O aumento da vibração da Terra tem que ser acompanhado por nós humanos, ou seja, o Ser que não se sintonizar com as novas freqüências, fatalmente estará impedido de "ascender". É imprescindível que reintegremos toda a energia que deixamos para trás, em outras vidas e mesmo nessa, para que nossos corpos sutis e mesmo nosso corpo físico, agüentem a mudança vibracional. Não podemos seguir em frente, com nosso corpo emocional incompleto energeticamente.

Usando uma analogia física: quando um elétron muda de órbita, ele absorve um quantum de luz equivalente à diferença energética entre as duas órbitas, a antiga e a nova. Conosco, ocorrerá a mesma coisa! Se não estivermos com a soma de toda a energia que trouxemos inicialmente para a nossa vida tridimensional, mesmo com a absorsão do quantum adicional, não conseguiremos atingir a quantidade de "luz" necessária para a ascensão.

Nesta nova etapa, não haverá mais carma. Os aprendizados poderão ocorrer sem sofrimento, a vida na Terra será encarada como um período de experiência voluntária, como, na verdade, sempre foi. Esses conceitos deixarão de ser simples conhecimento, passarão a ser incorporados e sentidos como verdade absoluta. Estaremos vivendo como humanos sem esquecer de nossa origem divina e de nossas várias dimensões espalhadas pelo Universo.Poderemos finalmente,nos ver livres de todo medo para usufruir de toda a alegria e prazer que esse maravilhoso Planeta tem para nos oferecer e que fazem parte da nossa natureza Divina.

Fale com a autora: marciacaminada@ epidauro. com.br

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